Carrego o que posso, faço quintal onde dá, do Coletivo Entrevazios, conta histórias de mulheres que saíram de suas regiões em busca de uma vida melhor.
A apresentação faz parte da programação da exposição Arte Subdesenvolvida, em exibição no CCBB Brasília. A criação do espetáculo fez uma pesquisa com mulheres que testemunharam a construção da cidade. Isso conduz a plateia por uma jornada através do tempo e das memórias migrantes, que são evocadas por meio de objetos que guardam essas narrativas: bacias, lamparinas, ferros de brasa, máquinas de costura, tricô, pilões, panelas, roupinhas de bebê. Cada objeto se mostra como um convite à escuta e forma um acervo poético de memórias.
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“Este espetáculo traz uma Brasília que poucos conhecem, traz a mãe ou a avó, que sabemos estar em tantas casas, lutando para existir. E por que usamos objetos? Porque eles nos fazem falar daquilo que parece não ter importância neste mundo tão concreto. Trazemos a humanidade escondida num cotidiano que não está nos grandes museus nem nos livros de História, mas que está em nossas casas e parece ser o que faz mais sentido nas nossas vidas”, explica Sandra Vargas. A atriz é fundadora do Grupo Sobrevento, pioneiro em teatro de objetos no Brasil e uma referência na pesquisa de linguagem do teatro de animação dentro e fora do país.
A peça teatral é do Coletivo Entrevazios, um grupo que propõe reflexões e diálogos contínuos sobre Brasília e suas poéticas, investigando as intersecções da cidade com os corpos que a atravessam. O espetáculo está em exibição no Tetro do CCBB Brasília
Informações espetáculo Carrego o que posso, faço quintal onde dá,
Local: CCBB Brasília
Data: 27 de Julho – 17:30 h
Duração: 50 minutos
Ingresso: Gratuito, mediante retirada de ingresso
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Tradução em libras e audiodescrição
Mais Informações: Clique Aqui




