A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, chega ao Museu Nacional da República e traz uma exposição que faz parte do programa de mostras itinerantes.
Brasília recebe a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo e essa mostra apresenta 13 participações artísticas. O tema dessa exposição procura trabalhar a tensão nos espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário. No total, a 35ª Bienal reune 1.100 obras de 121 artistas variados e de diversas plataformas.
A presidente da Fundação Bienal, Andrea Pinheiro, disse que essa passagem por Brasília leva a arte para um público mais amplos. “Vemos as itinerâncias como um potencializador do diálogo entre vários campos de pensamento. Ao superar barreiras geográficas, como a da cidade de São Paulo, criamos oportunidades para que mais pessoas possam experimentar e participar do cenário artístico contemporâneo. Fortalecendo assim a sociedade e as instituições culturais no Brasil e no mundo”, disse Andrea.
35ª Bienal de São Paulo acontece no Museu Nacional
Participantes da 35ª Bienal de São Paulo
Torkwase Dyson
Para a 35ª Bienal, Torkwase Dysona apresenta uma instalação inédita, comissionada para a mostra, que investiga essa questão. Dyson é uma mulher negra nascida em 1973, em Chicago, Estados Unidos, e considera as relações espaciais uma questão urgente, tanto no contexto atual quanto historicamente, devido à instrumentalização violenta da arquitetura pelo colonialismo.
Ela pensa sobre as maneiras pelas quais corpos negros e pardos agenciam os espaços naturais e construídos, bem como suas estratégias de auto-emancipação e libertação espacial. Assim, Dyson busca criar geografias mais habitáveis ou, como ela mesma descreve, busca “fazer formas que celebrem as possibilidades”.
Rosa Gauditano
Rosa Gauditano é uma fotógrafa e artista da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. Ela conta a história por trás das fotografias tiradas no Ferro’s Bar e na boate Dinossauros, pontos de encontro icônicos de mulheres lésbicas no centro da cidade de São Paulo, mas isso durante os anos da ditadura militar.
Deborah Anzinger
Deborah Anzinger nasceu em 1978, em Kingston, na Jamaica, onde é também fundadora e gestora do New Local Space (NLS), um centro de arte contemporânea que realiza exposições locais e internacionais, mas também conduz um programa de residências artísticas e executa pesquisas na área.
A artista trabalha com pintura, escultura e vídeo e, segundo Nicole Smythe-Johnson, o catálogo desta Bienal tem um trabalho essencialmente relacionado à estrutura da linguagem, tanto a verbal quanto a visual. Pois isso convida o espectador a pensar sobre as relações que a linguagem produz. As relações entre sujeito e objeto, o eu e o outro, masculino e feminino, natural e artificial; oposições que se complementam.
A 35ª Bienal de São Paulo acontece no Museu Nacional até o dia 25 de agosto. Veja abaixo um vídeo da Exposição.
Informações
Data: Até 25 de agosto • De terça a domingo – das 9:00 h às 18:30 h
Local: Museu Nacional da República
Ingresso: Entrada Gratuita