A ideia central é vivenciar a experiência estética do embate entre as grandes obras tridimensionais criadas pelo artista, encontradas em tantos espaços públicos do país e do exterior, e o corpo do observador. Ao passear pelos gramados com esculturas gigantes, o visitante se encontra com a bela cor de ferrugem das superfícies, que ganham o espaço por recortes e dobraduras que parecem desafiar o peso do material do qual são feitas. Elas estão entre as árvores, os prédios sinuosos de concreto e o céu de Brasília.
Além da exposição, o projeto realizará um amplo processo de democratização de acesso com a disponibilização de um aplicativo criado especialmente para permitir uma visita guiada permanente, com áudios e vídeos para todos os públicos. O aplicativo também irá possibilitar informações adicionais sobre o artista, material para interação, material didático para professores e palestras. Grande parte do conteúdo estará disponível com recursos de acessibilidade.
A coleção de Márcio Teixeira
A realização da mostra foi possível graças ao colecionador Márcio Teixeira, que possui o maior acervo da obra do grande escultor. Márcio (falecido em outubro de 2021) fez em sua cidade natal, Dom Silvério, MG, uma inédita distribuição de obras do artista pelas ruas da cidade e pelo passeio à beira do rio, transformando o pequeno município do interior, com estrutura colonial, em um imenso jardim de arte contemporânea. No início de janeiro, esse conjunto de obras foi transportado para Brasília em 12 carretas, um acontecimento!