O Coletivo Levante apresenta neste fim de semana o espetáculo O Jogo de Júlia, uma peça que faz um paralelo entre a época vitoriana do século XIX e os dias atuais.
Esse espetáculo foca nas questões de gênero e de classe, criando uma comparação entre o século XIX e o XXI. A temporada será curtíssima e terá sessões sexta, sábado e domingo (19), no Teatro Sesc Garagem.
A peça é inspirada no texto Senhorita Julia, de August Strindberg, uma história que expõe um contraponto entre questões de gênero e hierarquia social. Pois coloca uma mulher cisgênero, aristocrata, em um embate com seu criado, um homem também cisgênero. A adaptação é uma criação do Coletivo Levante e surgiu da necessidade dos atores de abordarem essas questões, face ao atual momento mundial de retrocesso. Ou seja, o mundo hoje se depara com misoginia e desigualdades latentes e, portanto, o que o separa dos séculos passados?
O espetáculo fez sua estreia em janeiro, mês da visibilidade trans, e retorna em curta temporada no Teatro Sesc Garagem. O Jogo de Júlia reafirma a importância do tratamento das questões de gênero, todas levantadas na obra de Strindberg.
O Coletivo Levante é um residente no Espaço Cultural Casa dos Quatro.
Informações sobre O Jogo de Júlia
Local: Teatro Sesc Garagem
Endereço: 713/913 Sul
Dias: 5, 6 e 7 de abril • Sexta e Sábado – às 20:00 h e Domingo – às 19:00 h
Direção: Rafael Salmona
Texto: August Strindberg
Adaptação: Maria Léo Araruna e Vinicius Facó
Elenco: Maria Léo Araruna e Vinicius Facó
Ingressos: Vendas na bilheteria do teatro